sábado, 31 de maio de 2008

»Portugal«


"Mãos habilidosas e pacientes continuam a dar forma à filigrana, a cruzar os fios de lã, a moldar o barro e a trabalhar o vidro. São o orgulho e o saber antigo dos nossos artesãos em harmonia com o espírito criativo português. "





Filigrama - é uma forma de trabalhar o ouro ou a prata, fazendo de fios da espessura de um cabelo as mais delicadas peças. Feitas de espirais e linhas ondulantes, as formas tradicionais continuam a ser reproduzidas, nunca cansam e mantêm o brilho e a atracção de outrora. Em arrecadas, pulseiras e colares, o uso pessoal é o mais comum, como vai poder reparar no Minho, onde é o adorno mais importante do traje regional.










Tapeçarias e Bordados - bordados à mão, em pura lã, desde o século XVI, e a sua fama é internacional. Os primeiros desenhos foram influenciados pelas composições dos antigos tapetes persas. Artesãs exímias continuam a bordá-los, executando réplicas e criando peças exclusivas.




O desenho é construído ponto a ponto, permitindo um detalhe impressionante, com 25.000 pontos por m2. O pormenor permite a reprodução fiel de obras plásticas com muita perfeição.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

»VISTA ALEGRE«

Na passada sexta-feira (11 de abril) demos por concluido um dos nossos projectos , uma Visita á
Vista Alegre.

Em geral, podemos afirmar que foi um sucesso. =D

Foi uma visita guiada à Fábrica, à Capela, e ao Museu da Vista alegre.
Ficamos a conhecer os variadíssimos procedimentos que são necessários para a criação de algo que à partida podemos achar que são simples, coisa que não o é na realidade.

Para a construção de uma peça são necessárias várias horas , vários dias e até semanas, mas para a sua crição por vezes são necessarios anos (um, dois anos, e talvez mais).
A Fábrica da Vista alegre produz cerca de 15 milhões de peças por ano, entre porcelana decorativa e doméstica. Mas em "2002 foi concluído um processo de reengenharia industrial, que permitirá aumentar essa capacidade e volume de produção e está em curso um projecto de integração dos dois centros produtivos de porcelana do grupo (FPVA e Chousa Nova).
Hoje a Vista Alegre, para além de ser líder de mercado em Portugal e possuir uma das melhores e mais bem equipadas fábricas de porcelana de todo o mundo, continua a desenvolver e a preservar a porcelana feita e trabalhada à mão, honrando a sua história e tradição."




Após a visita à fabrica, visitamos a Capela de Nossa Senhora da Penha de França, que é um dos pontos de interesse da Quinta da Vista Alegre.

"Mandada edificar nos finais do século XVII pelo Bispo de Miranda, D. Manuel de Moura Manoel, é hoje Monumento Nacional.Com frontispício de pedra rendilhada, a fachada, com duas torres sineiras nos flancos, encimadas por coruchéus, ostenta num grande nicho a imagem em pedra e em tamanho natural de Nossa Senhora da Penha de França.No interior destacam-se os azulejos de finais do século XVII, o retábulo em mármore e talha e os tectos decorados com belíssimos frescos. Do lado direito da nave fica o sumptuoso túmulo em pedra de Ançã, do Bispo de Miranda, um magnífico trabalho do artista Claude Laprade, que é um dos maiores pontos de interesse desta capela."

E por fim, terminamos com uma vistita ao Museu, um museu histórico da vista alegre que "foi inaugurado em 1964 e situa-se nos mesmos terrenos da Fábrica. Aqui podemos observar a evolução histórica da porcelana nos últimos dois séculos e apreciar peças representativas da cerâmica e vidro Vista Alegre desde a sua criação até aos nossos dias. Também encontramos pinturas e objectos relativos à história da Fábrica, dos seus trabalhadores e fundadores, esculturas, colecções especiais e exemplares de encomendas reais.Remodelado em Abril de 2002, o Museu conta agora com uma nova entrada e com espaços de recepção, vendas e lazer. A exibição das peças segue uma linha sequencial desde os vidros e pó de pedra, até às mais recentes produções da Fábrica de Porcelanas Vista Alegre. O Museu da Vista Alegre, testemunho da evolução dos estilos através da porcelana, é um dos mais completos do género, em todo o mundo."

quarta-feira, 2 de abril de 2008

»MÉXICO«


A cultura do México reflecte a história mexicana, resultante da mistura das civilizações pré-hispânicas da Mesoamérica com a cultura de Espanha, transmitida durante os 300 anos de colonização espanhola do México. Existe ainda na cultura mexicana influências dos Estados Unidos da América e, em menor grau, da Europa, África e Ásia.



Música do México

Os rítmos mexicanos são o resultado de uma longa mistura entre numerosas formas de raças dadas, nos últimos 500 anos.

Durante a época pré-colombiana a música formou parte de todas as cerimonias rituais.

Os instrumentos como o huehuetl, espécie de tambor, o teponaztli, um pau ôco, as flautas de cana e argila, os caracóis do mar eram comuns nas cerimonias religiosas e civis.


Com a chegada dos espanhóis os rítmos conservam-se, porém misturados com os recém chegados e, os instrumentos espanhóis, como a guitarra, arpa, violino e órgão impuseram-se rapidamente.


Entre a música popular destacam o huapango, rítmo originário de Veracruz que utiliza instrumentos de corda, sandunga, muito parecida ao fandango, a música rancheira, geralmente de temas de amor e dramáticos ou corrido, muito mais alegre.



teponaztli e huehuetl

A cultura mexicana é uma mescla rica e complexa de tradições indígenas, espanholas e estadunidenses...


terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

»RÚSSIA«

Matrioshkas
Originárias do Japão, mas foram incorporadas à cultura russa há mais de um século. Até há algum tempo atrás, essas bonecas eram dadas às meninas russas antes do casamento, como desejo de fertilidade e boa sorte.
As pinturas representam camponesas russas, contos populares, cenas do dia-a-dia, temas religiosos, políticos e até tecnológicos, como a versão bit das matrioshkas. As pinturas são feitas à mão e gradativamente, ou seja, os detalhes vão crescendo de acordo com o tamanho da boneca. Por isso, a maior sempre terá mais desenhos e detalhes do que a menor.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

»JAPÃO«




ORIGAMI (折り紙)




A arte japonesa de dobrar o papel. A origem da palavra advém do japonês ori (dobrar) kami (papel), que ao juntar as duas palavras a pronúncia fica "origami".
Geralmente parte-se de um pedaço de papel quadrado ou rectângulo - bidimensional - cujas faces podem ser de cores diferentes. Vão-se fazendo dobragens sem cortar o papel até chegar a uma figura tridimensional.
A cultura do Origami Japonês, que se desenvolve desde o Período Edo, não é tão restritiva acerca destas definições, por vezes cortando o papel durante a criação do modelo, ou começando com outras formas de papel que não a quadrada (rectangular, circular, etc.). Segundo a cultura japonêsa aquele que fizer mil origamis teria um pedido realizado. =D


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

»CABO VERDE«



Cabo Verde é um país africano, constituído por dez ilhas. Foi descoberto em 1460 por Diogo Gomes ao serviço da coroa portuguesa.
O artesanato tem grande importância na cultura cabo-verdiana. A tecelagem e a cerâmica são artes muito apreciadas no país. O artesanato é produzido para utensílio e para decoração. Este é singular e é um verdadeiro instrumento de expressão da cultura popular. Hoje em dia, este é também uma atração para os turistas, sendo o seu fabrico e comercialização o único meio de subsistência para algumas famílias.




























»ESCÓCIA«

A Escócia é uma nação no noroeste da Europa e uma das nações que integram o Reino Unido.
Neste pais umas das pricipais tradições da cultura popular é o Kilt.
O kilt é o saiote pregueado, parcialmente trespassado. O seu quadriculado e cores corresponde a cada família, e que faz parte do traje típico masculino da Escócia.
Tradicionalmente ele era utilizado por guerreiros e batedores dos Clãs, e cada Clã tinha um tartan diferente.
O primeiro kilt encontrado é do ano de 2000 a.C. e foi encontrado perto da região de Nuremberg, na Baviera, trazido pelos celtas.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Na arte queniana, não se tem o costume de valorizar um artista em particular: a produção fica, assim, colectiva. E, da mesma maneira que a culinária e os dialetos, cada tribo tem sua cultura característica, o que faz do Quénia uma nação artisticamente muito variada. Nas cidades grandes, a globalização altera a arte, de maneira que os expoentes estrangeiros são muito mais influentes que os quenianos. Antigamente a maior tendência era a britânica, mas hoje surge um surto de influências japonesas de grande importância.


As mulheres usam grandes colares de coloridas miçangas, que sobrepõem até tapar todo o pescoço. Finas tranças no cabelo. Panos vermelhos a cobrir o corpo.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Marrocos

Marrocos tem uma cultura e uma civilização ricas. Cada região possui as suas próprias especificações, contribuindo, assim, para fazer a cultura nacional e o legado da civilização. Marrocos fez das suas prioridades superiores a protecção de todas as formas do seu legado e preservar os seus monumentos históricos. Desde a sua independência, Marrocos testemunhou mutações sócio cultural profundas como todos os outros países no segundo meio do século XX. É dentro destas mudanças que as artes estão sendo organizadas por diversas décadas.



quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Joalharia Indiana





A joalharia é a mais bela e a que mais interesse desperta universalmente entre as artes decorativas indianas. Seus artífices dominavam as técnicas da filigrana e do granulado.

Tradicionalmente usadas nos tornozelos pelas mulheres Indianas, as pulseiras de pé são feitas de contas de vidro e metal.



A joia e importante na india ha mais de 5 mil anos, e não como mera peça de adorno. A ela estão arraigados valores muito antigos de natureza étnica, religiosa e social. Tanto desenhos quanto materiais têm um complexo caráter simbólico. As formas podem remeter a imagens da natureza, com significados às vezes óbvios, outros não. Pode-se encontrar desde reproduções de jóias antigas até novos lançamentos (cheios de personalidade e estilo).
As habilidades dos ourives, cravadores, lapidários, gravadores, esmaltadores são passadas entre gerações da mesma casta.
Um fato importante é que a jóia indiana está fortemente ligada ao casamento, e existe uma grande necessidade de torná-lo visível. Aliás, toda a Índia é regulada pelas regras do casamento e da religião. Ao término do ato do casamento, o pai da noiva diz: "Agora eu entrego-lhe esta menina adornada de ouro".
O dote é oficialmente ilegal nesse país, no entanto essa prática sobrevive, principalmente entre classes mais pobres. O único bem pertencente à mulher são as jóias que ela recebe da família ao casar-se, a Stridana, do sânscrito stri (mulher) e dana (presentes). Se ela se divorciar vai levá-las consigo (e apenas isso!!). Ao enviuvar ela não poderá mais usá-las em seu corpo, mas poderá passá-las às filhas.
As peças mais utilizadas são: o Nath (brinco de nariz), o Bor (adorno usado na testa), o Paizeb (tornozeleira com sininhos) e os populares anéis, nos pés somente em prata.