quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Joalharia Indiana





A joalharia é a mais bela e a que mais interesse desperta universalmente entre as artes decorativas indianas. Seus artífices dominavam as técnicas da filigrana e do granulado.

Tradicionalmente usadas nos tornozelos pelas mulheres Indianas, as pulseiras de pé são feitas de contas de vidro e metal.



A joia e importante na india ha mais de 5 mil anos, e não como mera peça de adorno. A ela estão arraigados valores muito antigos de natureza étnica, religiosa e social. Tanto desenhos quanto materiais têm um complexo caráter simbólico. As formas podem remeter a imagens da natureza, com significados às vezes óbvios, outros não. Pode-se encontrar desde reproduções de jóias antigas até novos lançamentos (cheios de personalidade e estilo).
As habilidades dos ourives, cravadores, lapidários, gravadores, esmaltadores são passadas entre gerações da mesma casta.
Um fato importante é que a jóia indiana está fortemente ligada ao casamento, e existe uma grande necessidade de torná-lo visível. Aliás, toda a Índia é regulada pelas regras do casamento e da religião. Ao término do ato do casamento, o pai da noiva diz: "Agora eu entrego-lhe esta menina adornada de ouro".
O dote é oficialmente ilegal nesse país, no entanto essa prática sobrevive, principalmente entre classes mais pobres. O único bem pertencente à mulher são as jóias que ela recebe da família ao casar-se, a Stridana, do sânscrito stri (mulher) e dana (presentes). Se ela se divorciar vai levá-las consigo (e apenas isso!!). Ao enviuvar ela não poderá mais usá-las em seu corpo, mas poderá passá-las às filhas.
As peças mais utilizadas são: o Nath (brinco de nariz), o Bor (adorno usado na testa), o Paizeb (tornozeleira com sininhos) e os populares anéis, nos pés somente em prata.

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